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De dentro ou de fora?

  • setembro 1, 2014
Pouco importa se um profissional foi recrutado no mercado ou se cresceu dentro da empresa. O que interessa é sua disposição para manter acesa a chama da evolução permanente.

Quando uma empresa procura um executivo, tem duas opções: encontrar alguém dentro da própria empresa ou trazer uma pessoa “do mercado” , como se costuma dizer. No jargão anglófono, as alternativas são colocar na cadeira um insider ou um outsider. Há vantagens e desvantagens nas duas opções.
Alguém de casa conhece o negócio, a realidade e a cultura da empresa, e sua escolha tem a virtude de valorizar a “prata da casa”, o que tem bom efeito sobre o moral da equipe. Por outro lado, contratar alguém de fora significa trazer “sangue novo” o que colabora com a renovação a desconstrução criativa, mexe nas zonas de conforto, o que é sempre bom.
Mas há uma terceira opção. O professor de Harvard Joseph Bower cunhou a expressão “outsider interno” e concluiu que os melhores profissionais são seres desse tipo. A denominação encerra um conceito aparentemente contraditório, afinal, outsider tem o significado de forasteiro, alguém de fora do ambiente considerado. Sendo assim, como pode ser “interno”?
É exatamente nessa contradição que reside a beleza da ideia. Um outsider interno é aquele indivíduo que fez carreira na empresa, mas conserva a capacidade de olhar para ela como se a estivesse vendo de fora. A conclusão é que ele conserva o espírito crítico não contaminado pelas paixões internas, que costumam comprometer a análise fria dos fatos e, não menos importante, não se acomoda ao fluxo natural dos acontecimentos. Ele questiona permanentemente o status quo.
Essa visão do professor, que praticamente criou um neologismo, na verdade nos lembra da maior virtude de um bom líder, que é a visão clara dos fatos. Na verdade, não importa se ele foi criado na casa, se veio de fora ou se acaba de sair de um MBA. O que importa é que que ele conheça bem a realidade interna e que mantenha, ao mesmo tempo, uma  visão lúcida dos acontecimentos externos, o que inclui, além do cliente e do fornecedor, o concorrente, as legislações, a evolução da tecnologia e os avanços da gestão.
Se assim for, pouco importarão sua origem e sua denominação. Tanto faz ser um outsider interno ou mesmo um insider externo. O que realmente interessa é a visão do profissional e sua disposição para manter acesa a chama da evolução permanente.
Texto publicado sob licença da revista Você S/A , Editora Abril. Todos os direitos reservados

  • Eugênio Mussak, líder, Você S/A
Eugenio Mussak

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