Para ilustrar, conto a situação: o executivo se queixa da incompetência dos funcionários, das exigências dos chefes, da eterna insatisfação dos clientes, entre outras lamúrias corporativas. Ele é, certamente, a vítima do sistema.
Quando alguém tem essa postura, pode acreditar: ele não tem a menor ideia do que passa no peito de seus funcionários. Nessa hora, sabe o que resolve? Uma boa dose de empatia, que não é o mesmo que simpatia.
O simpático está ao teu lado, o empático está com você. O simpático te olha, o empático te toca, mesmo que não use as mãos. O simpático é agradável, o empático é necessário.
O simpático tenta mostrar seu ponto de vista, o empático quer ouvir, abrir espaço para que você desenvolva sua própria compreensão.
Nas relações profissionais, a empatia está para a turma da sociabilidade e do compromisso com o resultado.
Praticar empatia ajuda o vendedor a atender ao cliente com mais propriedade, o líder a comandar sua equipe com mais eficiência.
Definitivamente, a empatia colabora mais com o sujeito do que com o objeto. É, portanto, um atributo da inteligência emocional que tem imenso impacto na liderança, nos negócios e nas carreiras.